quarta-feira, 30 de julho de 2008

Você vale mais que o ouro...

Neste mês de agosto, o mundo inteiro estará com os olhos bem abertos voltados para a China. O motivo é a realização do XXIX Jogos Olímpicos. O Brasil será um dos 205 países e será representado por 277 atletas que disputarão medalhas em 32, das 34 modalidades esportivas. Aproveitando a atmosfera dos jogos olímpicos, que tal aprender a ser melhores “atletas espirituais”. Na Bíblia, você encontra várias passagens que comparam o cristão com o atleta. O apóstolo Paulo usa várias metáforas esportivas para nos ensinar o valor da disciplina, da perseverança, de manter o foco no alvo, do companheirismo e etc. Uma das minha prediletas é: “Vocês não sabem que de todos os que correm no estádio, apenas um ganha o prêmio? Corram de tal modo que alcancem o prêmio.” 1 Coríntios 9.24. O nosso alvo, como cristãos, é muito maior do que obter uma simples medalha, um troféu, ou um diploma. O apóstolo Paulo diz: “prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”. Filipenses 3.14 (NVI). O nosso prêmio é eterno. Ele foi conquistado pelo maior campeão que história já registrou. Jesus Cristo, o Filho de Deus, fez da cruz, o pódio mais alto. A sua vitória sobre a morte é a maior de todas as conquistas. E o que é mais lindo nisso tudo, é que Jesus chama a todos os crêem para subir no pódio com Ele. É por isso que a Bíblia afirma que todo aquele que está em Cristo é “mais do vencedor”.No final de agosto, os atletas voltarão para suas casas. Uns poucos com medalhas, outros de mãos abanando. Mas, todos para mais uma temporada de duros treinos rumo a glória. Eu estarei cansado de tanto acompanhar os jogos pelas madrugadas a dentro. Mas feliz, por saber que maior do que todas as minhas vitórias pessoais, está a vitória daquele que abriu mão de todas as glórias por amor.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

O choro do palhaço "des-graçado"...

A Orla de Niterói mais uma vez foi palco de uma passeata cujo objetivo era reafirmar o orgulho gay. Milhares de pessoas foram às ruas para dançar, pular e fazer tudo o que desse na cabeça. Preso no engarrafamento, de dentro do meu carro, parecia que muitos daqueles que se dirigiam para o local do desfile, estavam muito felizes. Mas, contrastando com o clima de festa, eu estava triste. Triste porque não conseguia encontrar nenhum motivo para festejar. Muito ao contrário só consegui chorar. Chorei na frente de todo mundo. Chorei como um palhaço des-graçado. Chorei sozinho! Desculpem, não quero ser um estraga prazeres. Mas, não consegui encontrar alegria diante de tantas meninas adolescentes que se beijavam na boca motivadas por longas talagadas nas garrafas de vodka que passavam de mão em mão. Não consegui rir do grupo de rapazes que passou vestindo apenas chapéu de “cowbói”, botas e sunga tipo fio dental. Não havia graça em todas aquelas crianças, que para delírio dos seus pais, tentavam imitar as coreografias feitas pelos principais atores do evento. Desculpem, mas na minha opinião, homossexualidade não tem nada a ver com isso! Homossexualidade tem a ver com o drama das paixões humanas. Homossexualidade tem a ver com a dificuldade de se completar com os diferentes. Homossexualidade tem a ver com a dor de ter que administrar uma série de profundas rupturas psicológicas, sociais e espirituais. Não acredito que eventos deste tipo contribuam para o diálogo sobre a homossexualidade. E, mesmo acreditando que a prática da homossexualidade não é o melhor caminho para um ser humano, quero registrar o meu profundo respeito, por todos aqueles sabem da dor de assumir suas próprias escolhas.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Flagrante explícito de burrice espiritual...

A revista VEJA de 02 de julho de 2008 publicou uma reportagem onde um pai de santo, que se sentiu lesado por uma empresária foi a Justiça do Trabalho do Amapá para reclamar a falta de pagamento de R$ 15.000,00 cobrados por ele, em troca de um trabalho de descarrego completo com o objetivo de limpar a empresa de coisas ruins e abrir os caminhos nos negócios. Como a empresária se recusou a pagar, o pai de santo resolveu reclamar os seus direitos na Justiça. Para provar que estava falando a verdade, o “médium” apresentou uma foto da empresária quando de uma visita ao centro de macumba. O pai de santo tirou a foto, porque segundo ele, foi advertido pela entidade que incorpora chamada de Constantino Baiano Grande Chapéu de Couro. E além da foto, contou também com o testemunho de um dos seus auxiliares. Resultado, a empresária teve que desembolsar R$ 5.000,00. O pai de santo disse: “Não consegui os R$ 15.000,00 reais que pretendida, mas levei R$ 5.000,00, já estou satisfeito.” Marcas de um tempo onde a burrice espiritual já se tornou estatal.
P.S. Meus respeitos ao simpático burrinho da foto

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Espiritualidade Irresistível


Jesus era um ímã de gente. Por onde quer que andasse, as multidões iam atrás dele. No evento da multiplicação dos pães e peixes, havia cinco mil homens, fora mulheres e crianças. Eles estavam ao ar livre, seguindo a pé por grandes distâncias. Mesmo exposta aos perigos da noite e faminta, a multidão permanecia lá. (Mateus 14). A Bíblia é clara quando nos relata que os pecadores gostavam de estar perto de Jesus. Mulheres e crianças eram atraídas por Ele. Jovens, intelectuais, políticos, religiosos, empresários, o que é que toda essa gente queria com Jesus. O que era, afinal, que fazia com que Cristo fosse assim, tão irresistível? Creio que você possa ter muitas respostas para esta pergunta, mas eu quero compartilhar com você as minhas. Jesus atraía as pessoas por causa da sua COMPAIXÃO. Não era sua eloqüência o que mais impressionava as pessoas. Nem mesmo a sua filosofia. Aliás, existiram oradores muito mais loquazes e filósofos muito mais brilhantes do que ele. O que mais atraía as pessoas era a Sua capacidade de se compadecer. Jesus não conseguia ficar indiferente ao sofrimento das pessoas. Uma viúva que acabara de perder o seu filho. Um mendigo sentado no pó da estrada. Uma prostituta flagrada em pleno adultério. Uma mulher com uma doença incurável. Um pai desesperado com um filho endemoninhado. O que é que todas essas pessoas tinham em comum? Necessidades, problemas, dores. E o que mais nos chama a atenção é que Jesus nunca repreendeu essas pessoas por tê-lo procurado, motivados por suas necessidades. Jesus nunca as mandou embora. Jesus nunca disse: "vocês precisam entender que o meu negócio é a salvação da alma e não os problemas pessoais de vocês". Se você quer que sua espiritualidade faça sentido para as outras pessoas, você precisa compreender que a dor dos outros, é, na verdade, o ponto de partida de Deus em suas vidas. Dor, solidão, desespero, perplexidades, vazio espiritual, solidão não são o fim da linha, mas sim o ponto de partida de Deus. Deus sempre começa com as pessoas exatamente no ponto em que elas estão. (continua...)

"Você tem as sementes nas mãos"

Primeiramente quero me desculpar pelo longo período de ausência. Estive semeando em outras searas. Mas sempre soube que voltaria para reencontrar meus amigos que nunca foram esquecidos. Neste tempo em que estive longe, tive o privilégio de escrever um livro em parceria com mais três autores, grandes semeadores. Obrigado Irênio e Joelma, por acreditarem que ainda vale a pena acreditar nas sementes. O livro tem o mesmo título deste “post”. São quarenta devocionais que inspiram, emocionam e encorajam. Maiores informações no “site” www.orla.org.br. Estou de volta! Isto é, se vocês me aceitarem. Quero que vocês saibam que eu não desisti. Continuo sendo um semeador, um semeador da “boa semente”. Vamos juntos... o canteiro é o mundo.
P.S. Só a título de curiosidade... a mão que aparece no livro é minha desde que eu nasci.