Regra número um: em nenhum momento desviar sua atenção para o chapéu no qual lhe depositam dinheiro em reconhecimento. Se perder a concentração no que está fazendo, cai imediatamente.
Regra número dois: não prestar atenção no próximo passo, mas mirar em direção ao mastro no final da corda. O objetivo é que permite o equilíbrio e oferece estabilidade para o próximo passo.
Mas qual é o momento mais difícil e mais importante de sua tarefa?
Os discípulos se entreolhavam confusos.
Ele respondeu: É o momento em que chega no final da corda e tem que dar meia-volta. Nesse momento, ele fica sem o mastro como referência. Aí, ele depende de um centro que ficou interiorizado nele.
Nesse quase manual de procedimentos “equilibrísticos” vemos lições importantes.
1) Não buscar apenas a recompensa imediata, pois desequilibra.
2) Não deixar de ter um objetivo para mirar, sob o risco de perder o equilíbrio.
3) E, a mais importante, ter confiança para internalizar a referência externa, para perseverar quando ela não estiver mais disponível.
Boas lições para nós, eternos equilibristas da vida.
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