A espiritualidade ocidental foi muito influenciada pela filosofia grega. Mesmo o Cristianismo se deixou seduzir por muitos dos postulados do pensamento helênico. O resgate de outras tradições de espiritualidade, como a judaica, por exemplo, têm nos ajudado a compreender melhor a dimensão humana e sua relação com o sagrado. Abraham Heschel (1907-1972) é considerado um dos rabinos mais proeminentes do século 20. Polonês, escapou do nazismo e radicou-se nos EUA em 1940. Dedicou-se ao estudo da espiritualidade, mas enquanto suas reflexões estavam nas nuvens, seu coração estava ligado a grandes causas humanas. Em várias oportunidades ele caminhou ao lado do pastor Martin Luther King pela causa da igualdade racial nos EUA.
Numa de suas reflexões, tomando como base a experiência de Moisés no Monte Sinai, ele vai chamar a nossa atenção para o fato de que a verdadeira espiritualidade é despertada quando começamos a dar atenção para as coisas simples da vida. A sarça é um tipo de arbusto muito comum naquela região do deserto. Assim como é muito comum a combustão espontânea no deserto. Moisés, certamente, já havia passado por muitas sarças que estavam queimando. Entretanto, Moisés foi capaz de reparar que aquela sarça queimava mas, não se consumia. Moisés foi capaz de observar numa aparente situação ordinária, a manifestação da presença de Deus.
Por quantas sarças ardentes Moisés já havia passado? Por muitas. Mas o fato é que por ser capaz de manter sua alma atenta ele foi capaz de observar que aquela situação aparentemente comum, era especial.
Uma espiritualidade saudável, genuína, é o resultado de um contato sensível e atento com coisas aparentemente corriqueiras.
Há muitas situações corriqueiras, onde coisas maravilhosas estão acontecendo, mas nós não conseguimos perceber nada. Porque estamos com muita pressa.
Por quantas sarças ardentes você tem passado e não tem reparado nada. E ainda por cima reclama e dizendo: Deus, porque você não fala mais comigo.
Uma outra marca de uma espiritualidade saudável é a capacidade de reconhecer os encontros com o sagrado ao longo da vida e fazer deles os nossos verdadeiros marcos espirituais.
Moisés teve um encontro com Deus. Um encontro com o sagrado. Um encontro que se deu dentro do tempo, dentro da vida. Santo não era o lugar do encontro, mas sagrado era o próprio encontro. Aquele lugar não se tornou um centro de peregrinação, mas, aquele evento, aquele encontro, marcou a vida de Moisés, bem como a vida de toda humanidade.
A grande finalidade de Deus, através desses encontros é nos aproximar dele. A finalidade última da nossa existência não é desenvolver virtudes, do tipo, lealdade, bondade, honestidade, mas sim sermos amigo de Deus.
Quais têm sido os seus marcos espirituais? Você se lembra deles?
Quais são os momentos da sua existência que podem ser entendidos como encontros santos? Será que você poderia ser chamado de amigo de Deus?
Numa de suas reflexões, tomando como base a experiência de Moisés no Monte Sinai, ele vai chamar a nossa atenção para o fato de que a verdadeira espiritualidade é despertada quando começamos a dar atenção para as coisas simples da vida. A sarça é um tipo de arbusto muito comum naquela região do deserto. Assim como é muito comum a combustão espontânea no deserto. Moisés, certamente, já havia passado por muitas sarças que estavam queimando. Entretanto, Moisés foi capaz de reparar que aquela sarça queimava mas, não se consumia. Moisés foi capaz de observar numa aparente situação ordinária, a manifestação da presença de Deus.
Por quantas sarças ardentes Moisés já havia passado? Por muitas. Mas o fato é que por ser capaz de manter sua alma atenta ele foi capaz de observar que aquela situação aparentemente comum, era especial.
Uma espiritualidade saudável, genuína, é o resultado de um contato sensível e atento com coisas aparentemente corriqueiras.
Há muitas situações corriqueiras, onde coisas maravilhosas estão acontecendo, mas nós não conseguimos perceber nada. Porque estamos com muita pressa.
Por quantas sarças ardentes você tem passado e não tem reparado nada. E ainda por cima reclama e dizendo: Deus, porque você não fala mais comigo.
Uma outra marca de uma espiritualidade saudável é a capacidade de reconhecer os encontros com o sagrado ao longo da vida e fazer deles os nossos verdadeiros marcos espirituais.
Moisés teve um encontro com Deus. Um encontro com o sagrado. Um encontro que se deu dentro do tempo, dentro da vida. Santo não era o lugar do encontro, mas sagrado era o próprio encontro. Aquele lugar não se tornou um centro de peregrinação, mas, aquele evento, aquele encontro, marcou a vida de Moisés, bem como a vida de toda humanidade.
A grande finalidade de Deus, através desses encontros é nos aproximar dele. A finalidade última da nossa existência não é desenvolver virtudes, do tipo, lealdade, bondade, honestidade, mas sim sermos amigo de Deus.
Quais têm sido os seus marcos espirituais? Você se lembra deles?
Quais são os momentos da sua existência que podem ser entendidos como encontros santos? Será que você poderia ser chamado de amigo de Deus?
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